terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Culinára Indiana

    Olá galera!!!
    Estou de volta e de computador novinho em folha, além de tudo trago uma novidade. Dessa vez o tema é culinária. Estive em São Paulo semana passada e descobri um restaurante indiano maravilhoso: Tandoor. Não é caro como os outros, e nem por isso a comida deixar de ser divina e totalmente afrodisíaca. O casal, dono do restaurante, é de Mumbai e traz o verdadeiro sabor da comida do norte da India. Para quem gosta de especiarias e de comida picante é o lugar perfeito. Mas também servem os pratos mais suaves para quem não é adepto a pimenta, como eu... rsrsrsrsrs  Para beber pedi o Fruit Lassi com manga, tinha de vários sabores. Este suco é uma bebida típica feita com iogurte natural e poupa de frutas, já dava pra sentir aquele ardidinho de longe... Minha prima pediu o Sherbet, um refresco com essência de rosa. O esposo dela pediu o mesmo suco que eu pedi, só que de abacaxi com hortelã.
    Como entrada pedimos o Naan, um pão indiano feito na hora no forno tandoor (daí o nome do restaurante). O pão acompanhava três tipos de pastas (bem doces), uma delas parecia ser damasco. E para jantar pedimos Kesari Pullao (um arroz indiano de cor bem laranja aromatizado com especiarias), Gosht Korma (curry de carneiro bem suave com molho de castanhas de caju) e Saagwala Jhinga (camarão descascado e temperado com molho de espinafre). Para quem mora em São Paulo ou vai ficar um tempo na cidade, vale a pena conferir. O site está no meu blog em Sites Recomendados. Estou simplesmente encantada, essa é minha dica.

Por hoje é só, volto em breve.

Um grande beijo!

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Ausência por Tempo Indeterminado

       Infelizmente o HD do meu computador deu problema e precisarei arrumá-lo, mas não sei por quanto tempo ficarei ausente. Sempre que possível irei a uma lan house da vida para postar assuntos interessantes. 

Uma ótima semana pra vocês.

Beijo grande no coração.

Reflexão de Ano Novo

       Há muito tempo fiquei sem postar qualquer coisa, mas por uma boa causa: ocupada com a vida. Algumas vezes seguimos caminhos diferentes daqueles que foram planejados, os motivos são inúmeros e totalmente pessoais. Quando chegamos ao fim de um ciclo anual sempre refletimos sobre tudo o que aconteceu, analisamos os prós e os contras e tudo o que poderia ter sido feito de uma maneira diferente, além daquelas coisas que prometemos e não cumprimos. Para mim o novo ano já começa com algumas promessas sendo cumpridas, são pequenas, mas considero um grande avanço. 
        Durante a confecção da minha monografia percebi o quanto precisava me dedicar mais aos meus objetivos e ser menos ansiosa, a me preocupar mais com o processo do que com o resultado. Além disso, conheci um pouco mais de mim. Descobri coisas que nem imaginava conhecer sobre mim mesma, e fiquei muito feliz com tudo isso. Acho que agora compreendo o que é ser um indivíduo e estar inserida na sociedade: ser eu mesma e me relacionar com o mundo, pois preciso dele, mas sem me deixar sucumbir a ele. Aprendi que todos nós temos um passado, o qual é muito importante, pois faz parte da nossa história. Portanto, é preciso integra-lo a nossa vida hoje, pois se chegamos até aqui foi graças a ele. Aprender a usa-lo a nosso favor, talvez, seja a maneira mais inteligente e mais saudável de se viver esse processo de individuação.
         Começo o ano com o "pé direito", cheia de gás para as próximas etapas. Espero que todos você consigam o mesmo, com amor, esperança, saúde e muito trabalho.

Feliz 2011, e que ele traga a vocês frutos maravilhosos!!!

Até breve.

sábado, 11 de setembro de 2010

Consciência e Inconsciente segundo Jung

Queridos,
Conforme havia prometido, trago o conceito de Consciência e de Inconsciente, tirado do livro Memória, sonhos, reflexões, de acordo com a teoria Junguiana. Como vocês constatarão, difere da visão Freudiana:
Consciência - "Quando indagamos qual poderá ser a natureza da consciência, o fato que mais nos impressiona - maravilha das maravilhas - é o de que um acontecimento que se produz no cosmo cria simultaneamente uma imagem em nós ou, de algum modo, se desenrola paralelamente, tornando-se, assim, consciente. (...) Nossa consciência não se cria a si mesma, mas emana de profundezas desconhecidas. Na infância, desperta gradualmente e, ao longo da vida, desperta cada manhã, saindo das profundezas do sono, de um estado de inconsciência. é como uma criança nascendo diariamente do seio materno". (Carl Gustav Jung)
Inconsciente - "Teoricamente é impossível fixar limites no campo da consciência, uma vez que ela pode estender-se indefinidamente. Empiricamente, porém, ele sempre atinge os seus limites, ao atingir o desconhecido. Este último é constituido por tudo aquilo que ignoramos, por aquilo que não tem qualquer relação com o eu, centro dos campos de consciência. O desconhecido divide-se em dois grupos de objetos; os que são exteriores e os que seriam acessíveis pelos sentidos e dados interiores, que seriam o objeto da experiência imediata. O primeiro grupo constitui o desconhecido do mundo exterior; o segundo, o desconhecido do mundo interior. Chamamos inconsciente a este último campo. (...) Tudo o que conheço, mas não penso num dado momento, tudo aquilo que ja tive consciência mas já esqueci, tudo o que foi percebido pelos meus sentidos e meu espírito consciente não registrou, tudo o que involuntariamente e sem prestar atenção (isto é, inconscientemente), sinto, penso relembro, desejo e faço, todo o futuro que se prepara em mim e que só mais tarde se tornará consciente, tudo isso é conteúdo do inconsciente. (...) A esses conteúdos se acrescentam as representações ou impressões penosas mais ou menos intencionalmente reprimidas. Chamo de inconsciente pessoal ao conjunto de todos esses conteúdos. Mas além disso encontramos também no inconsciente propriedades que não foram adquiridas individualmente; foram herdadas, assim como os instintos e os impulsos que levam à execução de ações comandadas por uma necessidade, mas não por uma motivação consciente... (Nesta camada "mais profunda" da psique encontramos os arquétipos) Os instintos e os arquétipos constituem, juntos, o inconsciente coletivo. Eu o chamo coletivo porque, ao contrário do inconsciente pessoal, não é constituído de conteúdos individuais, mais ou menos únicos e que não se repetem, mas de conteúdos que são universais e aparecem regularmente. (...) Os conteúdos do inconsciente pessoal são parte integrante da personalidade individual e poderiam, pois, ser conscientes. Os conteúdos do inconsciente coletivo constituem como que uma condição ou base da psique em si mesma, condição onipresente, imutável, identica a si própria em toda parte. (...) Quanto mais profundas forem as 'camadas' da psique, mais perdem sua originalidade individual. Quanto mais profundas, mais se aproximam dos sistemas funcionais autônomos, mais coletivas se tornam, e acabam por universalizar-se e extinguir-se na materialidade do corpo, isto é, nos corpos químicos. O carbono do corpo humano é simplesmente carbono; no mais profundo de si mesma, a psique é universo". (Carl Gustav Jung)
É isso aí: discutam, questionem, indaguem. Fiquem a vontade!
Um forte abraço.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Ser Psicólogo

Queridos,
Temo não conseguir postar alguma coisa nos próximos dois dias, e como sexta-feira, dia 27 de agosto, é dia do psicólogo, estou antecipando minha homenagem a meus colegas de profissão. Também é uma forma dos leigos conhecerem um pouco do nosso trabalho:

"Ser psicólogo é uma imensa responsabilidade.
Não apenas isso, é também uma notável dádiva.
Recebemos o dom de usar a palavra, o olhar,
as nossas expressões, e até mesmo o silêncio.
O dom de tirar lá de dentro o melhor que temos
para cuidar, fortalecer, compreender, aliviar.
 Ser psicólogo é um ofício tremendamente sério.
Mas não apenas  isso, é também um grande privilégio.
Pois não há maior que o de tocar no que há de mais
precioso e sagrado em um ser humano: seu segredo,
seu medo, suas alegrias, prazeres e inquietações.
Somos psicólogos e trememos diante da constatação
de que temos instrumentos capazes de
favorecer o bem ou o mal, a construção ou a destruição.
Mas ao lado disso desfrutamos de uma inefável bênção
que é poder dar a alguém o toque, a chave que pode abrir portas
para a realização de seus mais caros e íntimos sonhos.
Quero, como psicólogo aprender a ouvir sem julgar,
ver sem me escandalizar, e sempre acreditar no bem.
Mesmo na contra-esperança, esperar.
E quando falar, ter consciência do peso da minha palavra,
do conselho, da minha sinalização.
Que as lágrimas que diante de mim rolarem,
pensamentos, declarações e esperanças testemunhadas,
sejam segredos que me acompanhem até o fim.
E que eu possa ao final ser agradecido pelo privilégio de
ter vivido para ajudar as pessoas a serem mais felizes.
O privilégio de tantas vezes ter sido único na vida de alguém que
não tinha com quem contar para dividir sua solidão,
sua angústia, seus desejos.
Alguém que sonhava ser mais feliz, e pôde comigo descobrir
que isso só começa quando a gente consegue
realmente se conhecer e se aceitar."

Desconheço o autor desse texto, mas é simplesmente lindo!!
Parabéns a todos os psicólogos.
Um forte abraço.
 

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Associação

Queridos,
Estudando um pouco mais a teoria junguiana, me veio a idéia de que muitas pessoas acham que Jung é psicanalista assim como Freud, porém isso não é verdade. Jung trouxe a idéia da Psicologia Analítica, o que é diferente da Psicanálise proposta por Freud, embora ambas as teorias acreditem que a dinâmica do ser humano esteja no inconsciente, ou seja, o olhar que cada uma tem para o inconsciente é um  pouco divergente.
Nas duas teorias temos um conceito que se chama Associação, porém cada um se baseia em noções diferentes. Trago aqui um trecho do livro Memórias, sonhos, reflexões de Jung:
"Associação - Encadeamento de idéias, de percepçõs, etc., segundo a semelhança, conexão e oposição. Associações livres na interpretação de sonhos de S. Freud; cadeias de associações espontâneas do sonhador, que não se relacionem necessariamente com a situação onírica. Associações dirigidas ou controladas na interpretação junguiana dos sonhos; idéias espontâneas cujo ponto de partida é a situação onírica dada, e que sempre se relacionam com ela."
Espero ter contribuído para a elucidação do tema. Na próxima postagem tratarei dos temas consciência e inconsciente.
Não custa lembrar que o espaço é aberto a comentários, divirtam-se!
Um forte abraço.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

O conceito de Arquétipo para Jung

Pessoal, infelizmente tenho me ausentado além da conta. Mas são coisas da vida, às vezes tomamos caminhos inesperados para se alcançar o objeivo traçado. Mas estou de volta, e dessa vez trago como contribuição aos estudos daqueles que desejam conhecer e daqueles que desejam aprimorar o que já sabem o conceito de arquétipo proposto por Jung. Divirtam-se:
"O conceito de arquétipo... deriva da observação reiterada de que os mitos e os contos da literatura universal encerram temas bem definidos que reaparecem sempre e por toda parte. Encontramos esses mesmos temas nas fantasias, nos sonhos, nas idéias delirantes e ilusões dos indivíduos que vivem atualmente. A essas imagens e correspondências típicas, denomino representações arquetípicas. Quanto mais nítidas, mais são acompanhadas de tonalidades afetivas vívidas... Elas nos impressionam, nos influenciam, nos fascinam. Têm sua origem no arquétipo que, em si mesmo, escapa à representação, forma pre-existente e inconsciente que parece fazer parte da estrutura psíquica herdada e pode, portanto, manifestar-se espontaneamente sempre e por toda parte.
É muito comum o mal-entendido de considerar o arquétipo como algo que possui um conteúdo determinado; em outros termos, faz-se dele uma espécie de "representação" inconsciente, se assim se pode dizer. É necessário sublinhar o fato de que os arquétipos não têm conteúdo determinado; eles só são determinados em sua forma e assim mesmo em grau limitado. Uma imagem primordial só tem um conteúdo determinado a partir do momento em que se torna consciente e é, portanto, preenchida pelo material da experiência consciente. Poder-se-ia talvez comparar sua forma ao sistema axial de um cristal que prefigura, de algum modo, a estrutura cristalina na água-mãe, se bem que não tenha por si mesmo qualquer existência material. Esta só se verifica quando os íons e moléculas se agrupam de uma suposta maneira. O arquétipo em si mesmo é vazio; é um elemento puramente formal, apenas uma facultas praeformandi (possibilidade de preformação), forma de representação dada a priori. As representações não são herdadas; apenas suas formas o são. Assim consideradas, correspondem exatamente aos instintos que, por seu lado, também só são determinados em sua forma. É impossível provar a existência dos arquétipos ou dos instintos, a não ser que eles mesmos se manifestem de maneira concreta.
Provavelmente a verdadeira essência do arquétipo não pode tornar-se consciente, ela é transcendente, ou, como a chamei, psicóide. ("Semelhante à alma", quase-psíquica". Assim Jung caracteriza a camada profundíssima do inconsciente coletivo e de seus conteúdos, os arquétipos, que não podem ser representados. "O inconsciente coletivo representa uma psique que, ao contrário dos fenômenos psíquicos conhecidos, escapa às imagens representativas. Por esse motivo a chamei psicóide.")
Não devemos entregar-nos a ilusão de que finalmente poderemos explicar um aquétipo e assim 'liquida-lo'. A melhor tentativa de explicação não será mais do que uma tradução relativamente bem-sucedida, num outro sistema de imagens."
E í, oque acharam? Fiquem à vontade, o espaço é de vocês.
Um forte abraço!!!