quarta-feira, 7 de abril de 2010

Rio de Janeiro Afogada em Lágrimas...


       Pois é, eis o maior temporal de todos os tempos no Rio de Janeiro... Em meio a toda essa tragédia, é lindo ver como o povo brasileiro, apesar dos pesares, ainda se preocupa com o outro! Mesmo sendo a solidariedade como, para mim, um fenômeno que se manifesta no coletivo a partir de uma catastrofe, seja ela qual for, ela nos impulsiona a juntar os cacos e a nos reconstruir como seres humanos. Quantas e quantas vezes precisamos chegar a beira de um abismo para parar, refletir e repensar o nosso comportamento? Quantas e quantas vezes precisamos nos deparar com uma rua sem saída para descobrirmos uma saída que parecia não existir?
       A vida é cheia de escolhas, uma não-escolha já é em si uma escolha... Escolher lamentar e culpar a Deus e o mundo pelas coisas ruins que acontecem, ou escolher lutar, seguir em frente e fazer um novo começo, sabendo que o é que aparentemente negativo possui um lado positivo? Esse é um fardo do processo de individuação que temos que carregar, mas ao mesmo tempo é sublime, pois é a partir daí que descobrimos quem somos e quem desejamos ser...
       Que Deus abençõe a todos que perderam amigos e entes-queridos, pois um pedaço de si se foi... Que Deus abençõe a todos que perderam suas casas, pois precisarão reconstruir a casa externa e principalmente a interna. Acredito que não haja uma só pessoa que não tenha se comovido e sentido essa tragédia... Mesmo sem ter perdido minha casa, meus pertences e um amigo ou ente-querido se quer, me solidarizo com o Rio de Janeiro. Todos nós sempre temos algo para doar, nem que seja uma lágrima, um agasalho ou até mesmo uma oração.
        Se alguém souber de algum lugar que precise de doação, de qualquer tipo, pode escrever aqui no comentário. Se preferir, pode me mandar um e-mail que terei o maior prazer em divulgar: vanessa_nery@oi.com.br

Um grande beijo e fiquem com Deus.

Um comentário:

  1. "A vida é cheia de escolhas...", mas o povo tem feito as piores escolhas. Escolhe mau os seus representantes nos poderes, os seus programas de TV, as suas músicas... Escolhe mau aquele em quem deve depositar a sua confiança, a sua vida.

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